AVISO: Todos os experimentos desta página contam com uma descrição escrita e uma demonstração por vídeo com conteudos equivalentes.

Raios X

É uma radiação eletromagnética de grande penetração gerada a partir da interação de elétrons com outro átomo. Essa interação pode ocorrer de duas formas: 1) pela frenagem de um elétron pela interação com um núcleo atômico 2) a ejeção de um elétron mais interno de um átomo criando uma vacância que deve ser preenchida por um elétron das camadas mais externas.

A interação dos raios x com o corpo humano se dá baseado na densidade de cada tecido. Tecidos menos densos são atravessados por esse tipo de radiação com poucas interações, já materiais mais densos como os ossos interagem mais e não são atravessados e assim é possibilitado a visão dos ossos em uma radiografia.

Os aparelhos funcionam com a aceleração de elétrons contra um alvo metálico que produz os raios x criando um feixe. Este feixe por sua vez é direcionado ao corpo e após cruza-lo interage com um material fotossensível que produz a imagem para diagnóstico (sendo o desenho dos ossos a sombra devido a eles barrarem boa parte dos raios x).

Tomografia Computadorizada

A tomografia computadorizada de raios x é um procedimento de diagnóstico por imagem que usa o mesmo princípio da radiografia para coletar as imagens. Diferentemente da radiografia que coleta uma imagem estática, este aparelho rotacional em torno do paciente (com feixes de raios x e sensores) coletando as imagens geradas em 360º.

Com estes dados é possível montar imagens com ajuda de um algoritmo. Pode-se gerar uma visão em “fatias” do corpo humano e analisar toda a extensão de um órgão ou osso, bem como montar uma visão tridimensional com os dados coletados.

Para a coleta dessas imagens feitas com raios x é necessário uma dose maior do que uma simples radiografia, porém não prejudicial se feito com pouca frequência.

PET  Scan

PET Scan, também conhecido como Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons é o método de diagnóstico por imagem baseado na produção de radiação gama pela aniquilação de pósitrons e elétrons. Sensores captam essas emissões de raios gama e consegue montar imagens para traçar localização e tamanho de tecidos cancerígenos, existência de metástase e a evolução de um tumor.

Para realizar esse exame é necessário o uso de um composto com radionuclídeos que é injetado no corpo (geralmente associado à glicose, pois tecidos cancerígenos tem uma necessidade de glicose mais glicose para a produção de energia). Após um tempo esses radionuclídeos decaem e emitem pósitrons (antipartícula dos elétrons) que se aniquilam aos elétrons de outros átomos produzindo e radiação gama.

Diferente da tomografia computadorizada de raios x, onde a fonte de radiação é externa, o PET Scan tem a fonte de radiação no interior do corpo do paciente.

Com auxílio de um algoritmo e a captação em várias direções da emissão da radiação característica desse exame é possível fazer imagens bidimensionais em formato de lâminas ou tridimensionais.

Aceleradores Lineares

Os aceleradores lineares são subprodutos da pesquisa de física nuclear e física de altas energias e trata-se de um equipamento muito utilizado para radioterapia (utilização de radiação para tratar tecidos e órgãos). Alguns equipamentos de radioterapia utilizam-se de materiais radioativos para emissão de radiação, os aceleradores lineares por outro lados utilizam energia elétrica para seu funcionamento e emissão de raios X e elétrons acelerados.

Para sua aplicação com mais eficácia, o aparato que cria o feixe de radiação tem contensão e rotacional em torno do paciente para melhor tratar tecidos e órgãos.