NUMAPE Irati participa de evento sobre empoderamento feminino

NUMAPE Irati participa de evento sobre empoderamento feminino

No último mês, o Núcleo Maria da Penha da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) em Irati, participou de um evento sobre a força feminina. Os NUMAPE são projetos que buscam contribuir no enfrentamento à violência contra a mulher, sendo que essas iniciativas fazem parte das mais de 100 propostas financiadas por meio do programa Universidade Sem Fronteiras (USF), com recursos obtidos através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, a Seti/PR.

Roda de conversa durante o evento (Foto: Luisa Urbano / Numape)

O evento Una Soma foi organizado por mulheres iratienses que acreditam no potencial feminino. Uma forma de coletivo que reuniu empresárias independentes, chefes da área da gastronomia, artesãs, professoras, fotógrafas e artistas regionais. Para a coordenadora do Numape Irati, Katia Alexsandra dos Santos, ser convidada para participar do evento é importante para que as pessoas conheçam o seu trabalho e, principalmente, pela similaridade dos objetivos, apoiar as mulheres. “Fazer parte de um evento como esse, que pretende valorizar o potencial feminino da cidade e região, é fundamental pois está em consonância com os princípios que organizamos no nosso projeto”, comenta.

Com um dia inteiro de programação, o Núcleo participou de uma Roda de Conversa apresentando temáticas como a violência contra a mulher, explicando os tipos de violência, com o objetivo de divulgar e desnaturalizar as formas de agressões que muitas mulheres convivem diariamente. Além disso, o momento foi ideal para que outras questões fossem tratadas também, como empoderamento, racismo, sagrado feminino, maternidade e amamentação. “O Numape trouxe uma bagagem teórica para o evento pois queríamos contribuir de alguma forma na expansão do conhecimento das participantes” afirma a organizadora do evento e jornalista, Amanda Bastos.

A administradora, Elida Martins Aquino, contou que desconhecia a existência e o serviço prestado pelo Núcleo em Irati, mas que agora irá propagar essa informação para outras pessoas. “Eu nunca sofri nenhum tipo de violência, mas conheço muitas mulheres que já sofreram violência psicológica. Por isso que eu acho importante essa roda de conversa, é uma forma de abrir a mente da gente, para disseminarmos essa informação para quem não tem acesso”.

Por André Justus / Mídia e Memória Sem Fronteiras

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *