0

Persistência da Memória

Persistência da Memória- Caio Eduardo Kulkamp de Paula e Gustavo Henrique Costa Solak

A obra de arte sonora é o resultado da atividade final da disciplina de “Tópicos Especiais IV” ministrada pela professora Daiane Solange Stoeberl da Cunha. A sonoridade partiu do som rítmico do relógio, compassado que delimita o tempo, observando a passagem desse tempo através dos “tic-tacs” emitidos por ele. O tempo é algo muito misterioso, aguça a nossa curiosidade, queremos o ter para a gente, mas na verdade é o tempo que nos têm, passamos um bom tempo da nossa vida pensando sobre o tempo e o quanto ainda temos. Portanto partindo destas reflexões cotidianas que surge a instalação/performance “Persistência da Memória” (obra de mesmo nome do artista surrealista Salvador Dalí) na busca de propiciar uma experimentação acerca da relação tempo/memória, provocando um imersão no tempo (através dos relógios que marcam a passagem do tempo na duração da obra) a fim de registrar novas memórias enquanto participante da instalação/performance. Através da participação do público se espera a fruição da sonoridade como uma alusão a contagem do tempo que ele está ali imerso na obra, fazendo-o refletir sobre as questões temporais, a imersão em uma determinada atividade que parece que faz o tempo parar, ou então passar rápido demais, como é cronometrado esse tempo? Como é registrado o momento? Como eternizar esse tempo? Na obra em si, partindo dessa ideia de tempo, foi pensado o registro de muitos “tempos” através de memórias/histórias acessados através de livros/papéis, seja a história de uma vida, ou seja um breve bilhete em um rascunho ali temos uma passagem de tempo e registro de história.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *