Meu, mas não para mim
Isolada. Recolhida. Retirada. Nunca desacompanhada. O terreiro de umbanda que sempre fora tão cheio de carnais, durante minha feitura de santo ficou vazio. Os atabaques que ecoam nas giras, as palmas ordenadas, os gritos, as saudações, os brados dos caboclos, deram espaço a um silêncio ensurdecedor. A energia dos trabalhos que sempre esquentaram o corpo, […]