Jornalismo Cívico

Lockdown é a versão mais rígida do distanciamento social, quando a recomendação se torna obrigatória. Neste período mais de 70% das pessoas se sentem mal quando não fazem algo que estava no planejado, se cobram muito, não gostam de atrasar compromissos e se sentem culpados por serem improdutivos. Isso faz com que afete a rotina da maioria das pessoas.

Entendemos que as rotinas foram interrompidas desde março de 2020, em que tivemos que nos adequar às novas regras, como a impossibilidade de relações sociais e um cuidado maior com a nossa higiene, principalmente de como lavar as mãos corretamente. Fora isso, trouxemos uma nova realidade, com o trabalho home office, aulas remotas; o aumento da procrastinação, devido ao tempo que as pessoas passavam em suas casas. A crise de ansiedade foi relatada várias vezes, em razão do aumento de casos, pelo fato das pessoas sentirem distúrbios que causam angústia, medo, nervosismo e preocupação, tudo que podemos encontrar em um isolamento social. 

Analisamos que lidar com a volta do lockdown em março/abril de 2021 não é fácil. Após um ano de pandemia, resistir ao isolamento social e o convívio intensificado, vem se tornando cada vez mais cansativo e desgastante em muitos lares. Seja pelo excesso de tempo juntos ou pelas dificuldades e incertezas decorrentes do surto de coronavírus. Os ânimos nas casas foram mais aflorados, com algumas discussões, um stress mais frequente, problemas de humor, que deixam o psicológico mais abalado.

A maioria das pessoas entendem que pelo bem de todos é preciso do lockdown, é necessário diante do estado de calamidade dos sistemas de saúde, para que possamos salvar vidas. Para isso, precisamos ter pensamento otimista, ser esperançosos com a vacina, tentar manter a calma, sem neuras, aceitando o jeito de como as coisas acontecem, mesmo que haja um certo incômodo, lembrando que vivemos um dia de cada vez.

De maneira bem delicada e com dificuldades, estamos aprendendo a valorizar a convivência, a encontrar soluções e aproveitar o momento para crescermos emocionalmente, se reerguendo aos poucos, com a esperança de que tudo isso passe logo. Para esta finalidade, precisamos respeitar mais, seguir as recomendações sanitárias, tentar nos adaptar aos toques de recolher, aderindo distanciamento social o máximo possível, evitando aglomerações de pessoas, entre outros.

Texto: Ketllyn Santos

Edição: Luana Martins

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