Energia utilizada no Museu de Ciências Naturais é 100% derivada da luz do sol

Energia utilizada no Museu de Ciências Naturais é 100% derivada da luz do sol

O Museu de Ciências Naturais da Unicentro recebe, por mês, em média, 1300 visitantes. Público que, a partir de agora, além de conhecer um pouco mais sobre a natureza, também contribuirá para a conservação do meio ambiente. É que, desde o início desse mês de junho, toda a energia utilizada no espaço é derivada da luz solar. Isso porque foram instaladas 120 placas solares no prédio do Museu, pela Prefeitura de Guarapuava.
“Nós, como Secretaria Municipal de Meio Ambiente, devemos dar o exemplo de sustentabilidade. Aí que surgiu a ideia de fazer um sistema de captação de energia solar. A ideia foi discutida no Conselho Municipal de Meio Ambiente e foram liberados, através do Fundo Municipal do Meio Ambiente, recursos para que a gente pudesse implantar aqui esse sistema”, explicou o secretário Municipal de Meio Ambiente, Celso Araújo.


O objetivo da instalação do sistema de energia solar é fazer do Museu de Ciências Naturais um local autossustentável no que diz respeito ao consumo de energia. A capacidade de produção das placas é de mais de 29 mil quilowatts-hora. Número 30% superior à quantidade de energia consumida no local. Esse excesso é devolvido para a empresa de distribuição de energia da cidade, gerando créditos que podem ser usados em outros locais. De acordo com o professor Maurício Camargo, diretor do Museu, o excedente será utilizado dentro do Parque das Araucárias.

O diretor do Museu, professor Maurício Camargo, explica como funciona a captação e a transformação da luz solar em energia elétrica (Foto: Luiz Felipe Panozzo)

Para que a energia chegue até o interior do Museu, o processo começa do lado de fora, no telhado, onde as placas captam os raios solares. Essa energia entra no sistema e percorre três inversores, que têm uma capacidade média de produção de 8.000 quilowatts-hora cada um. Depois de passar pelo inversor principal, a energia entra no quadro de distribuição e pode ser consumida. Todo esse processo, além de garantir a economia na conta de luz, também vai ter reflexos positivos no meio ambiente.
“A ideia é, realmente, termos uma autossustentabilidade, sem gerar carbono na atmosfera. Essa autossustentabilidade pressupõe uma preservação maior do meio ambiente”, destacou o professor Maurício. O secretário Municipal de Meio Ambiente, Celso Araújo, ressaltou ainda, que a instalação do sistema pode ser uma possibilidade a ser adotada também pela comunidade guarapuavana. “É uma espécie de energia limpa, que a gente capta os raios solares e transforma em energia. Esse sistema é um tipo de laboratório, ou um banco de dados para mostrar para a cidade de Guarapuava que é possível você economizar energia elétrica através da captação dos raios solares”.

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