Terceira edição do Cultura e Café de 2017 movimenta campus Santa Cruz

Participantes se divertiram com máquina artesanal de fliperama (Foto: Jeovana Wilke)

Abrir espaço para a música, a poesia e as artes visuais é o intuito do Cultura e Café. Desde o ano passado, a Diretoria de Cultura da Unicentro vem promovendo o encontro mensal que, a cada edição, tem atraído mais a comunidade acadêmica.
A agente universitária Elizabete Lustoza, da Divisão de Assuntos Culturais, é uma das responsáveis pela realização e conta que está feliz com os resultados do Cultura e Café. “Eu vejo aqui tantos trabalhos voltados para a parte artístico-cultural, vejo a comunidade tomando seu cafezinho, conversando, trocando ideias. É muito positiva essa participação. A gente quer sempre isso, a confraternização”.
A Feira do Risco é, desde o início, uma das atrações do Cultura e Café. A sacada de incluir e mostra a venda de produtos impressos alternativos foi do egresso Norbert Heinz. Ele enxerga no espaço acadêmico o local propício para a difusão desse tipo de trabalho. “Quem consome esse tipo de arte é o público mais jovem, que está na época acadêmica. São eles que estão tendo ideias, querendo expor e estão produzindo seus fanzines, seus livros. Então, a ideia é que esse pessoal movimente a cena”, complementa.

Idealizador da Feira do Risco, Norbert expõe seus trabalhos em todas as edições (Foto: Jeovana Wilke)

Na primeira edição da Feira do Risco, Norbert era o único expositor. Nesse mês de maio, o número era muito superior: 15. Uma das participantes foi a Eva Gessica de Lara. Ela faz desenhos, que vende na Feira desde o ano passado. “Eu gosto de me inspirar em filmes, personagens, músicas… Depende do meu humor”, revela sobre as motivações para os trabalhos.
A novidade do Café e Cultura desse mês foi o fliperama artesanal, desenvolvido pelo professor Jonatã Mariani. Ele diz que o seu principal objetivo, ao expor o console, foi promover a cultura geek. “Quem não conhecia teve a oportunidade de jogar no fliperama pela primeira vez, e os antigos mataram a saudade de como era jogar videogame nos anos 1980 e 70”.
Anna Gabriela Rodrigues de Meira é aluna de Publicidade e Propaganda. Apesar de sempre visitar o Cultura e Café, contou que esse foi especial por conta da novidade. “É legal por que eu nunca tive um contato e agora eu pude jogar pela primeira vez”, comemora.
Como sempre, o microfone estava à disposição para quem quisesse soltar a voz. A Ana Maria Pires e a Anelly Santos, estudantes do curso de Arte e de Educação, aproveitaram a oportunidade. “É uma forma de interação, né? Mostrar um pouquinho do que eu sei na música, para os meus colegas, para a faculdade”, conta Ana Maria.
A professora Iris Tomitam diretora de Cultura da Unicentro, afirma que o essencial do Cultura e Café é promover este tipo de reunião no âmbito acadêmico. “A nossa satisfação é, justamente, por que a gente entende que a Universidade não é um espaço somente de ensino, pesquisa e extensão, mas é também um espaço para a arte e para a cultura”.

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